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Igualdade feminina é caminho para sociedade mais justa e pacífica

Foto do escritor: Colégio DinâmicoColégio Dinâmico

Atualizado: 23 de jul. de 2021



Neste dia 26 de agosto celebramos o Dia Internacional da Igualdade Feminina. A data faz referência a um marco histórico: o dia em que as mulheres foram autorizadas pela primeira vez a irem às urnas e votar nos Estados Unidos da América, em 1920. No Brasil, o mesmo direito só foi conquistado em 1932.


O fato de a comemoração ser justamente nesta data traz uma reflexão, pois aponta a importância da participação feminina na escolha daqueles que vão governar e reger os rumos políticos da sociedade. Ou seja, a igualdade feminina só será possível quando houver representatividade feminina em cargos de liderança, poder e protagonismo.


Nesses cem anos que separam 1920 e 2020 os avanços conquistados com certeza representam uma vitória não apenas para as mulheres, mas a sociedade como um todo, pois trazem condições mais justas e dignas para todos. São princípios instituídos, inclusive, pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1984, na qual se lê:


“Art. 1º. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade” e “Art.2º Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição."


Apesar disso dos avanços, ainda são muitas as demandas atuais para que conquistemos, plenamente, equidade e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Na nossa Câmara dos Deputados, por exemplo, apenas 77 dos 513 cargos de deputados são ocupados por mulheres.


Outro dado que revela a ainda existente desigualdade feminina no Brasil vem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): estudo publicado em 2019 mostrou que as mulheres ganham menos do que homens em todas as ocupações pesquisadas. Segundo o IBGE, a diferença salarial chega a 35,8% em cargos iguais ocupados por homens e mulheres.


São números que deixam claro que ainda há muito pelo que lutar. Uma luta que, para trazer os resultados que almejamos – de igualdade e equidade plenas e duradouras - deve ser feita de maneira justa e serena. É dessa forma que desenvolvemos no Colégio Dinâmico um espaço para a fraternidade, que promove reflexões e questionamentos, sempre considerando a visão do outro.



Ruth Palhares Pires

Diretora no Colégio Dinâmico

 
 
 

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